terça-feira, 4 de maio de 2010
“No tempo do Horácio e do Licinho” é um resgate do passado contado em 106 páginas
Albino Montes, ex-componente da lendária “Leopoldina Orquestra”, lançou em Leopoldina, no dia 27 de março, na Usina Cultural - rua Lucas Augusto nº 36 -, o livro “No tempo do Horácio e do Licinho”. A obra é uma seleção de crônicas da Leopoldina dos velhos tempos, narradas em 106 páginas.
Esses textos, alguns já publicados no jornal “Leopoldinense – GLN” entre os anos de 2005 e 2007, a exemplo da primeira obra do autor, “Leopoldina - sua gente, sua música”, lançada em outubro de 2004, eternizam os nomes daqueles músicos e de outros que, efetivamente, escreveram a história da música em Leopoldina.
Com ilustrações de Luciano Baia Meneghite e de fácil leitura, “No Tempo do Horácio e do Licinho” leva o leitor a uma viagem no tempo, para reencontrar a boa gente do velho “Morro das Tabocas”, hoje “Bairro dos Pirineus”, onde Albino Montes, 81 anos, tem suas raízes e fez amigos como Horácio, Licinho e muitos outros, desde sempre, partes integrantes de seus livros e pensamento.
As primeiras páginas de “No Tempo do Horácio e do Licinho” foram reservadas para contar a história da “Fazenda do Sossego” e do “Conjunto do Horácio”, em seguida entra em pauta a “Leopoldina Orquestra”, passando pelo “Regional do Bianor” e “Trovadores da Lua”, sem deixar de lado as lembranças do Carnaval e tantas outras, antes esquecidas na memória e hoje eternizadas na obra, feita sob medida para a população leopoldinense.
Segundo Robson Leite Montes, jornalista e prefaciador da obra, Albino Montes, ao decidir-se pela literatura, especialmente por escrever as histórias da cidade e da sua gente, foi muito feliz. “Uma cidade e seus habitantes não podem, jamais, viver sem que tenham sua própria história.”
Você mesmo, ou alguém de sua família, provavelmente, terá o nome registrado para a posteridade, confira.
terça-feira, 28 de abril de 2009
::FAGNER & LUCIANA / LUCIANA & FAGNER::
No sábado dia 11 de outubro de 2008, uniram-se em casório os amigos Fagner e Luciana.
Até aí nada de mais, até porque é normal, as pessoas se casam, algumas o fazem só prá ver depois como é que se faz uma perfeita separação (!), podem acreditar, mas isso é outro assunto que evidentemente não tem nada a ver com eles.
É que eu estou fazendo aquí uma reflexão do que verdadeiramente representou tal evento que nos foi proporcionado, ou seja, tivemos em nossa grande maioria, alí presentes, a oportunidade de nos defrontar com membros de pelo menos 03 gerações da família.
Ao observar a nossa querida Lú em frente àquele altar, tentando acertar a mão prá receber a aliança que o Fagner tentou colocar na mão direita (outra vez!!!, repeteco no noivado? cançado e tenso? um dia ele nos contará a verdade nada mais que a verdade), não pude deixar de me lembrar de um apartamento no Largo da Glória, no Rio de Janeiro, eu homem feito, já adulto, e uma garotinha espevitadinha, falante (e bota falante nisso!), Tia Lenita, Robson (menino), Tio Albino e Denis...perdoem-me o lugar comum, mas... parece que foi ontem.
Fiquei imaginando o meu amigo Albino, minha mãe Nina, que muito mais que todos, puderam observar aquelas gerações de crianças que se tornaram adultos, incluindo-se aí todos nós irmãos, primos, enfim.
Sentí-me orgulhoso por fazer parte desta história e poder dizer prá todo mundo que “Eu ví essa menina crescer, emancipar-se, se tornar mulher com talento, equilíbrio e principalmente, com muita dignidade (parece mas não é o Faustão, gente) até se casar com toda pompa e circunstância.
Não sabemos, por dom de magia, ou mesmo por desconfiarmos, qual será o nosso futuro, mas com certeza poderemos lutar muito para que os próximos dias, meses, anos sejam bons e cada vez melhores, com certeza Fagner e Lú farão tudo para que seja assim, vamos todos torcer por eles.
Licença prá contar um causinho que eu ouví em algum lugar:
“Duas crianças brincavam na praia construindo um bonito e grande castelo quando uma onda invadiu as areias ruidosamente destruindo tudo arrastando o castelo liquefeito em água em direção ao mar.As crianças não choraram, como era de se esperar, diante da catástrofe, contráriamente sairam correndo de mãos dadas rindo com aquele alarido típico, numa alegre farra como numa deliciosa brincadeira...”
Desejamos que os castelos da Lú e Fagner jamais sejam sejam atingidos por quaisquer ondas, mas se o forem, que os dois se distanciem de tudo com alegria e principalmente...de mãos dadas.
PARABÉNS PRÁ ELES E TODA SORTE DO MUNDO.
Do primo, amigo e padrinho.
Carlos Augusto.
Enviado por Carlos Augusto ao email blogdosmontes@gmail.com . Envie você também sugestões para tópicos!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
No ar!!
.:::Olha quem está falando:::.-Postado originalmente dia 13/Junho/2005
.:::Foto histórica (1973):::.-Postado originalmente dia 05/Junho/2005
:::.Leitor do blog dos Montes, também Montes, premia curiosos da família e amigos:::. - Postado originalmente dia 26/Março/2005
A medida da vida não é a sua duração, mas a sua doação - Postado originalmente dia 26/Março/2005
.:::Album de família:::.-Postado originalmente dia 26/Março/2005
.::Longe de Minas Gerais, mas perto do coração de muitos de nós::. - Postado originalmente dia 20/Março/2005
:::.Passou o ano, mas o blog continua.::: - Postado originalmente dia 19/Fevereiro/2005
Parei hoje para ler os comentários "olha aqui quem já falou" e me deparei com mensagens de muitos Montes, de vários cantos do Brasil. Vamos ver se em 2005 a gente incrementa ainda mais isso aqui e coloca o blog para funcionar como um grande veículo de informações sobre a família.
Para começar, que tal se vocês me mandassem informações, causos, histórias, enfim, coisas que marcaram a trajetória dessa família ao longo dos últimos anos!? VAMOS LÁ, quem vai puxar a fila?!
Só para não perder o costume, segue mais uma fotinha do álbum de família, tirada em Leopoldina, em 1980...
Há, também seria interessante se alguém me ajudasse a identificar as pessoas da foto!!!
"Leopoldina - Sua gente, Sua música" - Postado originalmente dia 25/Dezembro/2004
.::O Brasão dos Montes::.-Postado originalmente dia 04/Novembro/2004
Postagem de 26 de Outubro de 2004
.:::E-mail recebido em 25/10/2004:::.
Bininho,
Terminei, ontem, de ler o seu livro. Gostei demais. Você fala de uma maneira gostosa, que a gente lê sem sentir. De repente... acabou... Ficamos com aquele gostinho de "quero mais". Você foi muito modesto ao dizer "meu negócio é música, não tenho nenhuma pretensão literária". Devia ter. Ser escritor é como ser músico. É tocar a alma, o coração, a sensibilidade das pessoas e isso você conseguiu. Conseguiu como músico, agora como escritor. Não pare. Continue. Sei que ainda tem muitas coisas a contar... "causos", vivências, lembranças de uma vida rica de experiências...
Estarei, aqui, esperando para ir ao próximo lançamento.
Um beijo, Helena
PS: Um beijo para a Denis. Gostei muito dela. É um amor de pessoa.
PS2: Bininho, segue, abaixo, um texto muito interessante, Hábeas Pinho, que é uma petição em versos, na qual o advogado solicita a liberação de um violão, que fora apreendido numa noite de seresta. Achei que iria gostar. Quando o li, lembrei de você.
Um beijo,
Helena
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Hábeas Pinho
"Em Campina Grande, na Paraíba, em 1955, um grupo de boêmios fazia Serenata numa madrugada do mês de junho, quando chegou a polícia e apreendeu o violão. Decepcionado, o grupo recorreu aos serviços do advogado Ronaldo Cunha Lima, então recentemente saído da faculdade e que também apreciava uma boa seresta. Ele peticionou em Juízo, para que fosse liberado o violão. Esse petitório ficou conhecido como "Habeas Pinho" e enfeita as paredes de escritórios de muitos advogados e bares em praias do Nordeste. Mais tarde, Ronaldo Cunha Lima foi eleito deputado estadual, prefeito de Campina Grande (cassado pela Revolução), senador da República, governador do Estado e deputado federal".
Vejamos a famosa petição:
HABEAS PINHO
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da 2ª Vara desta Comarca
O instrumento do crime que se arrola
neste processo de contravenção
não é faca, revólver nem pistola,
é simplesmente, doutor, um violão.
Um violão, doutor, que na verdade
Não matou !
nem feriu
um cidadão.
Feriu, sim, a sensibilidade
de quem o ouviu vibrar na solidão.
O violão é sempre uma ternura,
instrumento de amor e de saudade.
O crime a ele nunca se mistura.
Inexiste entre eles afinidade.
O violão é próprio dos cantores,
dos menestréis de alma enternecida
que cantam as mágoas que povoam a vida
e sufocam suas próprias dores.
O violão é música e é canção,
é sentimento vida e alegria,
é pureza é néctar que extasia,
é adorno espiritual do coração.
Seu viver como o nosso é transitório,
mas seu destino, não, se perpetua.
Ele nasceu para cantar na rua
e não para ser arquivo de cartório.
Mande soltá-lo pelo amor da noite
que se sente vazia em suas horas,
pra que volte a sentir o terno açoite
de suas cordas leves e sonoras.
Libere o violão, Dr. Juiz,
Em nome da Justiça e do Direito.
É crime, porventura, o infeliz,
cantar as mágoas que lhe enchem o peito?
Será crime, e afinal, será pecado,
será delito de tão vis horrores,
perambular na rua um desgraçado
derramando na rua as suas dores?
É o apelo que aqui lhe dirigimos,
na certeza do seu acolhimento.
Juntada desta aos autos nós pedimos
e pedimos também DEFERIMENTO.
Ronaldo Cunha Lima, advogado.
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O juiz Arthur Moura deu sua sentença no mesmo tom:
Para que eu não carregue
remorso no coração,
determino que se entregue
ao seu dono o violão.
:::.Texto sobre a genealogia da família - enviado por Maria Helena Corte Real:::. - Postado Originalmente em 26 de Outubro de 2004
X - José de Resende Montes e Tereza Joaquina de Jesus foram pais de:
José Carlos de Rezende Montes, nascido a 30 Outubro 1865, casou-se com Petronilha de Oliveira Pires a 9 Fevereiro 1891. Ela era filha de Inácia Carolina de Almeida e José Carlos de Oliveira, citada em ¿III.iii¿ acima. Tiveram os filhos José (1892), Ricardina (1894) e Alberto (1897).
Moysés de Rezende Montes nasceu a 12 Dezembro 1867. Casou-se com Baldoina Brasilina de Oliveira, filha de João Salustinano de Oliveira e Inacia Presciliana de Rezende. Foram pais de Maria (1893), Ercilia (1895), Aristóbolo (1898) e Mogarino de Rezende Montes, nascido em 1916 e falecido de ataque cardíaco a 4 Julho 1919.
Tenho conhecimento de outros filhos do Moysés e Baldoína:
- Edmundo de Rezende Montes (1) → Maria José Maldonado Montes (esposa)
- Maria Aparecida Maldonado Montes (filha)
. Antônio Carlos e Nílbia (netos)
- Margarida
- Luíza → Maria Luíza (filha)
- Esmeralda
- Chiquinha → José Conti (marido)
- Braz Conti (filho)
- Tote (Seria o Aristóbolo?)
- Zizinha
- Dinalva
- Dinho - Irineu
Querina, nascida a 4 Junho 1869.
Belarmino, nascido em 1871.
Aurelio de Rezende Montes, nascido a 2 Novembro 1874 e casado a 24 Abril 1895 com Ambrosina Francisca Coelho dos Santos. Ela era natural de Oliveiras-MG, filha de Martiniano Coelho dos Santos e Marcolina Honória.
Honorina, nascida a 8 Junho 1876.
Dulcimira Tereza de Rezende Montes, nascida a 31 Julho 1880. Casou-se a 14 Agosto 1897 com Abílio José Barbosa, nascido a 25 Março 1874, filho de João Paulino Barbosa e Ana Joaquina de Jesus, neto paterno de Feliciano Barbosa. Dulcimira faleceu a 9 Agosto 1898 em conseqüência do parto de seu filho Abílio, também falecido um ano depois, 7 Agosto 1899.
Auriel Rezende Montes (2) → Ambrozina Francisca Montes (esposa)
→ Heitor de Rezende Montes
- 1º casamento: Ana
- José Francisco Montes
. Virgiana e Djalma
- 2º casamento: Dolores Maria Montes
- Maria de Lourdes Montes
. Bárbara Montes
- Cândida Maria Montes (Taninha)
. Raissa Montes de Paula e Ramsés Montes de Paula
- Suzi Maria Montes (não teve filhos)
→ Martiniano ¿ Maria (esposa)
- Sebastiana Montes
. Antonio Carlos, Luiz Cláudio, Paulo e Silvio)
- Eni Montes (não teve filhos)
- Noêmia Montes
. Aluísio e Geovane
- Guiomar Montes (não teve filhos)
→ Ana ¿ Alcides (marido)
- Expedito e Margarida (esposa)
. Paulo, Filomena, Ana Lucia e Margarete
- Maria das Graças (Gracinha) ¿ não teve filhos
- Hélio e Erlane (esposa)
. Evandro, Eliane, Luciana, Elizabete, Evaldo e Eduardo)
- Eli e Lia (esposa)
. Samuel e Ana Maria
- Aparecida
. Luiz Carlos e Márcio
→ Graziella (solteira)
Leonídia de Rezende Montes (3) → Albino Baptista Fernandes (marido)
- Albino Montes Baptista (filho) / casado com Nilce teve duas filhas:
. Marisa e Marília
- Antônio Montes Baptista (não se casou)
- Helena Montes Baptista casada com José Augusto Cota de Menezes Corte Real, teve uma filha:
. Maria Helena
Otávio, nascido a 30 Março 1882
Erminio, nascido a 1 Março 1885
Grasiella, nascida a 14 Fevereiro 1887
Um provável segundo casamento de José de Rezende Montes, com Presciliana, está sendo pesquisado. Thereza Joaquina, sua mulher, faleceu com mais de 90 anos. Pela lógica, sobreviveu a ele, portanto, esse segundo casamento me parece pouco provável.
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Os dados escritos em preto foram copiados do site do Arquivo Histórico (www.arquivohistorico-mg.gov.br). Os dados em vermelho foram acrescentados por mim e obtidos da seguinte forma:
(1) Depoimento de Maria Aparecida Maldonado Montes. Informou que seu pai, Edmundo de Rezende Montes, nasceu em São Lourenço (Arraial dos Montes) em 17/01/1909, tendo sido registrado em Abaíba, e relacionou os tios de que tem lembrança, não sabendo o nome completo de alguns deles.
(2) Depoimento de Maria de Lourdes Montes. Informou que seu pai, Heitor de Rezende Montes, nasceu em 1899 e relacionou os tios e primos de que tem lembrança.
(3) Eu sou Maria Helena Batista Cota de Menezes Corte Real, filha de Helena Montes Baptista e neta de Leonídia de Rezende Montes. Minha mãe nasceu em Providência, em 05/08/1906, assim como os meus tios, Albino (24/01/1903) e Antônio.
Não tenho documentação relativa a todos estes dados, mas poderá ser obtida nos cartórios de Leopoldina, Providência, Abaíba, Angustura, Vista Alegre e em outras localidades da região.
.::E-mail recebido em 24/10/04::. - Postado originalmente dia 26/Outubro/2004
.::E-mail recebido em 22/10/04::. - Postado originalmente dia 26/Outubro/2004
Fico na expectativa do livro. Já descobri, no trabalho da Nilza Cantoni encaminhado por seu pai o nome da bisavó de minha mulher Rita Firmina Montes. Eu sabia, por informação uma filha daquela parente de minha esposa, que ela era filha de Bernardof Montes e oriunda de Leopoldina, imaginando, em função disso, que se tratava da Rita, filha de Bernardo José Rodrigues Montes, que havia sido batizada em 1859 na referida cidade. Estranhava, apenas, o fato de ela ter apenas 12 ou 13 anos quando teve um dos filhos. Descobri, agora, que ela não era filha e sim irmã de Bernardo José Rodrigues Montes, o que faz mais sentido. A Rita de 1859 deve ser uma sua sobrinha com o mesmo prenome. Sei que ela faleceu em Chiador (MG) em 1896. Procurarei o registro de seu óbito para ver se ali está a sua idade e os nomes dos pais.
Pedro Carrano
.::Email de Maria Helena para Luciana::. - Postado originalmente dia 21/Outubro/2004
Vou localizar fotos da mamãe, vovó, tia Nhá, tio Antônio e padrinho Albino, para mandar para você. Acho que não os conhece.
Já entrei no blogger dos Montes. Está ótimo, mas incompleto quanto aos filhos dos nossos bisavós, José de Rezende Montes e Thereza Joaquina de Jesus. Falta a vovó e o avô da Lourdinha, aquela prima nossa que estava comigo, Leonídia e Auriel. A parte do Moyses, também, está incompleta. Tive muito contato com o Edmundo, filho dele, e, até hoje, ainda encontro e falo por telefone com a Cidinha, neta dele. Não consta da relação de filhos do Moyses o Edmundo, Margarida, Esmeralda, Dinalva, Chiquinha, Zizinha, Tote (pode ser o Aristóbolo) e Dinho (disseram-me chamar-se Aristeu). A cidinha ficou de confirmar os nomes.
Pesquisei no "Arquivo Histórico" sobre as famílias que se instalaram na região do "Feijão Cru" e verifiquei que lá também não constam os dois (Leonídia e Auriel), só colocaram 10 dos doze irmãos. Copiei a parte relacionada aos nossos bisavós e vou acrescentar as informações que disponho. A Lourdinha fará o levantamento de dados sobre o Auriel e a Cidinha o fará sobre o Moýses.
Assim que tiver com tudo pronto, enviá-lo-ei a você, para checagem e conferência dos dados.
Adorei conhecê-la.
Um abraço para Bininho e Dênis e um beijão para você,
Helena
19/10/2004
Olá, Luciana,
A minha ida ao lançamento do livro do Bininho foi pura coincidência, aliás, uma maravilhosa coincidência. Nele, tive a oportunidade de reencontrar pessoas que fazem parte da minha vida, da minha história... que fazem parte das mais caras recordações da minha infância e de conhecer outras, como você, a Dênis, o Wilson, e tantos outros.
Esta foi uma das melhores viagens que fiz. Foi como uma volta ao passado. Vi, ouvi e falei com pessoas que estavam lá, quietinhas, silenciosas, tão distantes, que me pareciam intocáveis, inatingíveis mesmo, mas que bastou vê-las para senti-las próximas. Isso é bom, muito bom.
Um beijo,
Helena PS:
Estou lhe enviando as fotos que tirei. Espero que goste.
domingo, 15 de junho de 2008
.:::Noite de Lançamento:::., Postado originalmente dia 19 de Outubro de 2004
.:::De Montes pra Montes:::. - Postado Originalmente dia 19/Outuro/2004
Recebi ontem a tarde seu livro. Hoje tirei o tempo para ler e fui lendo e lendo e acabei lendo inteiro. O assunto foi ficando interessante e dei bastante risada. Porque a vida e costumes de sua família foi se identificando com a minha. Parece até que moramos num mesmo lugar. A criação dos filhos, a vida religiosa, a musica, a família sempre unida, etc.etc (bem igual a minha) Quanto a musica, minha irmã estudou piano 10 anos. Minha filha Tatiana piano 8 anos. Minha filha Tamara violão 2 anos. Minha neta Camila aos 17 anos é pianista e violinista, toca na Orquestra Sinfonica de Ponta Grossa. Minha neta Giovana, aos 14 anos é pianista e toca Violancelo. Meu neto Mateus, aos 10 anos toca flauta-dôce. Eu porém, só toco o cachorro para fora da casa. Uma montanha de Montes musicos aí, outra por aqui. Se juntarmos todos estes Montes num grupo só aí, a Leopoldina Orquestra estará salva.
A Leopoldina Orquestra não vai desaparecer não Albino, porque você resgatou a sua história e a sua gente neste livro belíssimo e como disse seu prefacista José Barcelos comentando o relato de Judith Machado "Basta sentir se está vendo o que é dito" e eu senti o que foi dito". Gostei do que se falou do Robson, é com certeza um bom menino. E os netinhos da página 62, Rafael e Luiza, deviam ser capa de revista, bonitos e carinhas de bagunceiros.
Finalizando, Albino, lembro que no meu livro afirmo que os Montes são de uma estirpe única, Espanha. No século XVIII um ramo da família transferiu-se para Portugal iniciando uma nova geração de Montes portugueses, de onde acabou gerando a família de vocês. Mas o sangue seguramente é o mesmo.
Ainda queria te dizer que a minha família é vidrada também em pesca.Pescamos, mentimos e garrafeamos também. Encerrando, que tal você pegar na partida e escrever o segundo livro buscando teus ancestrais? Seria uma boa e já vi que tens vocação também para escritor.Que tal?
Eu me propus a escrever um livro, já estou no sétimo.
Um abraço a todos do novo amigo
David Montes